quinta-feira, 17 de junho de 2010

Messi: a inspiração, o ídolo de Diego Maradona

Maradona resolve todas as questões da conferência de imprensa com um movimento de tronco e com Messi. Já lá vamos. A única questão para ser levado a sério: como é que a Argentina, uma equipa que não está habituada a praticar um futebol directo, europeu, vai sobreviver sem Sebastián Verón, o elo de ligação, o único capaz de atrelar a defesa no ataque (antigas funções de Riquelme, por exemplo)? "Preciso do Verón", disse Maradona, com Maxi Rodríguez na manga, mas consciente de que o jogador do Liverpool tem "características diferentes". "Fica mais livre o Mascherano", disfarçou "El Pibe", que sentiu dificuldades em convencer "La Bruxa" a atirar a toalha. "Foi difícil a decisão de deixar o Sebastián de fora porque ele quer jogar. Ninguém quer perder o jogo. O problema é o risco de agravamento da lesão. Ele entendeu perfeitamente que era o melhor para o grupo. "La Bruxa" deu outra lição, é um profissional, um homem e um líder. Mas sabe que se o perdermos amanhã [hoje], o grupo não será o mesmo".
Se escasseiam as soluções, Maradona não economiza nos elogios a Messi. Sem Verón, como é que vai resolver as bolas paradas? "Com Maxi e Messi". E a Coreia do Sul, conhece? "Com todo o respeito do Mundo, a Coreia não tem um Messi". Elano, Maicon, Klose, que opinião tem sobre as melhores prestações? "Elano, Maicon, Klose... nenhum deles chegou a 40 por cento do Messi". Confiança nos árbitros? "Deixam muito a desejar. Se os coreanos maltratam o Messi, o Tévez, então têm que ver o amarelo. À segunda, rua e pronto. Se não vieram ver futebol, que vão para casa". Argentina de 1986 ou Argentina de 2010? "Quero ser campeão e tenho o Messi com uma grande equipa atrás de si", diz.
Na África do Sul, Messi é mais do que o seu ganha-pão. É a sua inspiração, o seu ídolo, o seu psicólogo. Não admirava se o avô Diego tivesse uma fotografia do jogador do Barcelona na carteira, junto à do seu neto Benjamim, filho de Agüero e da sua filha Giannina. "Os avôs levam os netos à praia, eu levo o meu ao Mundial", disse antes do início da competição. Agora, com a procissão ainda no adro, Maradona vê-o "maduro". "Precisava de um jogo assim, como líder. Contra a Nigéria jogou para as pessoas, a procurar a bola. Saiu a jogar um Messi com capacidade, com liderança, um Messi que não se via há muito tempo. A Nigéria morreu futebolisticamente quando Messi e Tévez tiveram a bola". "Lio" disse que se sentiu em casa, como se estivesse no Barcelona. Maradona acha que ele se sentiu em casa, como se estivesse na Argentina. "O Barcelona tem o Xavi, tem muitos jogadores..." A Argentina tem Messi. "Está a chegar à sua plenitude".
Elogia-se Messi, despreza-se o resto do mundo. Pelé sugeriu que Maradona só voltou ao Mundial porque precisava de dinheiro? "O Pelé que volte para o museu". Platini existe? "Mantemos uma relação distante, olá, tchau, nada mais. Já se sabe como são os franceses, pensam que são os melhores do mundo". Maradona é o alvo mais redondo do Mundial? "Peço ao Pelé e ao Platini que peguem na bola, que a observem, que digam se é boa ou se é má e que se deixem de dizer baboseiras a meu respeito". E o Brasil, soma e segue? "O Brasil jogou um jogo tranquilo. Quando se lhe exigir mais, vai jogar melhor. Júlio César? Tomar banho ou não era igual. O Dunga está a fazer um grande trabalho". Não tão bom como Messi - um nome que aparece 14 vezes neste texto e que está vivo nos sonhos de Maradona.

Este Maradona não toma jeito mesmo,enfim sorte pra Argentina contra a Coreia do Sul e sorte em especial pra pessoinha mais linda do mundo:Lionel Messi!hehehe!Quero gol Liooooooooooooooo!

bjooooooooooooo

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